quarta-feira, 14 de março de 2007

Indígenas

27/02/07

Brasil
A economia era dividida entre caça, pesca, coleta, agricultura e artesanato. E a sociedade, em pequenos grupos de pessoas.
Esses grupos recebiam o nome de aldeias, onde o modelo de produção recebia o nome de PRODUÇÃO COMUNITÁRIA, em que, exceto os pertences pessoais, a economia e a sociedade eram conjuntas, ou seja, de todo o grupo.
“Todos trabalham, portanto, todos têm direito de consumir tudo o que é plantado ou caçado.”
Uma lenda que havia nas aldeias proferia que os pescadores e caçadores não podiam comer o alimento que caçara/pescara. Caso isso acontecesse, seria amaldiçoado.
Todos seguiam essa lenda e isso os forçava a dividir os alimentos entre si.
A agricultura era de baixa produção, devido à falta de tecnologia.
Uma conseqüência disso é que, muitas vezes, a aldeia tinha que se locomover, para encontrar novas fontes de alimento. Por serem muito grandes as comunidades, a necessidade de área de ocupação e exploração era maior do que deveria.
Outra crença que os indígenas tinham era promover o RITUAL DE PASSAGEM, que consistia em um processo de transformação da fase infantil para a adulta, já que não havia adolescência entre eles.
No dia seguinte ao do ritual, o indivíduo já era considerado adulto e, portanto, já tinha liberdades e responsabilidades próprias. Principalmente, liberdade sexual.
Caso alguma mulher da tribo ficasse grávida e não soubesse quem era o pai, todas as outras mulheres eram consideradas “mães” de seu filho, criando-o e todos os homens eram considerados “pais”, alimentando-o.
No ano de 1500, havia entre 1 milhão e 8 milhões de indígenas no Brasil; mas quando os portugueses chegaram,o número diminuiu muito.
As causas dessa diminuição foram: a escravidão, que deixava os indígenas exaustos; os conflitos entre os dois povos; as perdas de território, pois não tinha local para morar, criar suas famílias e caçar; as epidemias trazidas pelos portugueses e a aculturação, a diminuição da cultura indígena.






Aula postada por: Rebecca Gerassi

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